
Os cientistas passaram 10 anos em busca desse resultado. " Os átomos de anti-hidrogênio foram produzidos no vácuo, mas cercados por matéria comum. Ao entrar em contato, antimatéria e matéria se anulam, com as antipartículas sendo desintegradas. Agora os físicos do Cern desenvolveram uma armadilha magnética para "segurar" a antimatéria por um tempo ínfimo, mas suficiente para que os especialistas pudessem estudá-la. O objetivo é saber se as antipartículas são suscetíveis às mesmas forças eletromagnéticas que influenciam partículas comuns como prótons e elétrons.
A antimatéria é um dos principais mistérios da ciência. É idêntica à matéria comum, mas as partículas que a compõem têm cargas elétricas opostas. Como exemplo, a antipartícula equivalente ao elétron é o pósitron, que tem carga positiva.
O anti-hidrogênio é formado por um antipróton, com carga negativa, e um pósitron, ou seja, é um núcleo negativo orbitado por um elétron positivo Já havia sido criado artificialmente em 1995 no Cern, porém os estudiosos nunca conseguiram deter os átomos por muito tempo. Ao entrarem em contato com a matéria comum, acabam gerando radiação ou se transformando em outras partículas.
Técnicas de criação de anti-hidrogênio - outra foi desenvolvida em outro experimento do Cern chamado Asacusa - servem aos cientistas para testar o que é previsto pelo modelo padrão de partículas elementares.
O anti-hidrogênio é formado por um antipróton, com carga negativa, e um pósitron, ou seja, é um núcleo negativo orbitado por um elétron positivo Já havia sido criado artificialmente em 1995 no Cern, porém os estudiosos nunca conseguiram deter os átomos por muito tempo. Ao entrarem em contato com a matéria comum, acabam gerando radiação ou se transformando em outras partículas.